Este vídeo - editado posteriormente vem desfazer todas as dúvidas
É sempre a mesma história: ou somos muito bons ou somos umas bestas - Que raio este povo com tendência ou para a choradeira e carpideirice ou para extravasar o seu entusiasmo ou delírio até aos limites do absurdo - Dou de consultar na Internet no que dizem os críticos ou especialistas da arte de bem jogar - E deparo-me logo com esta tirada: - "Depois de um empate (0-0) e de uma paupérrima exibição frente à frágil selecção da Macedónia, os adeptos portugueses deram uma segunda oportunidade aos comandados de Paulo Bento e encheram por completo as bancadas do Estádio da Luz. Portugal entrou em campo com vontade de apagar a má imagem deixada em Leiria, mas à medida que o sol ia desaparecendo no horizonte lisboeta, a velocidade e técnica da selecção portuguesa também se ia desvanecendo" - Ou seja, os nossos atletas, até nem se portaram mal: marcharam harmoniosamente ao ritmo da luz. Há, porém, que ser mais optimista e cultivar, que mais não seja, o sentimento reconfortante de quem foi apurado e vai disputar a mais importante competição europeia a nível de selecções de futebol e não cair em depressões desnecessárias extemporâneas. Aqueles que Portugal deixou pelo caminho, quanto não se sentirão agora mais frustrados, invejando-nos, torcendo o queixo e quanto não desejariam estar no nosso lugar!.. Calculo que não tenha sido das noites mais reconfortantes - e não me admira que, mesmo numa cama bem aconchegada, o sono tardasse em vir - É bem possível que sim, pois são credenciados profissionais e gostariam de ter marcado golos: infelizmente, o lado fraco e incompreensível do futebol é esse mesmo: joga-se mal mas marca-se, são os melhores do mundo! Mesmo que se falhe um penalti, está tudo perdoado! Joga-se bem e não há golos, são uns estuporados, não há perdão possível. Claro, que, o atleta consciente e compenetrado, tem de ficar imune a esse tipo de apreciação popular, quando não daria em louco ou marado.
Sim,
confesso que não tenho prestado muita atenção ao período preparatório que
antecedeu ao europeu 2012 - Do jogo, em Leiria, com a selecção da Macedónia ,
não o vi; só soube do resultado, que realmente soube a um desenxabido empate.
Com o jogo, no magnífico Estádio da Luz, vi a segunda parte - E que moldura
entusiasta!... Mas não assisti aos primeiros dois golo marcados pela Turquia.
Estava tranquilamente no meu quarto a escrever e não estava em maré de me
entreter com futebóis. Confesso que também não estava assim muito afim. Não era porque não acreditasse no valoroso brilho da nossa rapaziada, era porque a minha mente também não me entusiasmava e me puxava para aí. A minha concentração estava muito longe dessas questões.
Mantive, entretanto, a televisão ligada e, quando ouvi o locutor dizer que o
Nani tinha marcado um golo, levantei-me e fui ver o belo golo - E também assistir a uma
bela exibição dele, tendo acabado por ver o resto. E o que vi, até não posso
dizer que me decepcionasse: faltaram foi os golos! - A sorte não esteve do
nosso lado.
A
equipa portuguesa, indubitavelmente, revelou maior capacidade técnica,
mas não atlética - Pareceu-me que aí houve algumas pequenas quebras. E, também com
alguma desconcentração no sector defensivo mas com muita ousadia e até
com notável brilho no sector médio e atacante - Às tantas, até me parecia
que só eles é que corriam com a bola e que os outros, só iam atrás deles. Lá lhe
apanharam umas desatencõezinhas e zás!... Foi assim que o galo galou três vez a galinha para só pôr um único ovo.. Mas, é
tal coisa, até o penalti do Ronaldo, em jeito, havia de falhar - O Bento
não precisa de ir à benta; só tem é que, em vez de torcer o nariz e ficar
com aquela cara de maestro decepcionado, fazer uma fisga. Eu também já o disse
a Mourinho, noutra postagem, a quem ofereci uma pedrinha mágica, apanhada lá
pelos arredores dos meus templos solares - Foi na inauguração do Estádio do
Dragão, momentos antes do inicio do jogo com o Barcelona. Eu estava lá dentro
do campo e a fotografar.
Quando
vi o Ronaldo, daquele jeito frouxo, vi logo que era bola para espantar
galinhas e não para violar e assombrar o galinheiro. Estava mesmo a antever no que
aquilo ia dar - Instantes antes, do chuto, ao vê-lo caminhar com aquela desconcertante lentidão e
desconcentração, disse logo para mim: - assim também eu defendia a portinhola
.Foi uma corrida mole e mole!. Como dizem lá pelas áfricas, quando o calor
aperta. Mas não estranhemos a sua falha - O guarda-redes era grandalhão a
valer, e, então para quem estava ali mesmo à sua frente e ao no nível do chão e
do eixo da baliza, mais, súbita e inesperadamente, se tornaria um espantalho
ainda maior! - Acontece aos melhores jogadores - É tal o peso das suas responsabilidades
e, por verem que, com ou sem o arqueiro desfeiteado - o qual nunca
sentirá a frustração de quem os afronta - porque o seu destino está
invariavelmente traçado a que as bolas lá entrem, pois o que poderão é retardar
o desfecho, sim, geralmente quem mais falha, até nem costumam ser os
medíocres ou razoáveis, mas os excepcionais e talentosos!.
Contudo,
e sem com isto pretender criticar o nosso fabuloso Ronaldo, é caso, no entanto,
para lhe perguntar: Que se passa contigo Cristiano?!... Já é a segunda vez que
assisto a dois falhanços desse género. Tens que treinar mais a pontaria dos
penaltis e, ao partires para a bola, apelares à tua habitual energia e correres
com a gana e a certeza absoluta de que o galinheiro está todo por tua conta e que lhe vais fuzilar as malhas! - Já te dei um conselho numa postagem que te
dediquei no dia do teu aniversário: de, manhã cedo ou ao fim da tarde,
colocares um copo de água na janela do teu quarto ou num terraço - mas livre de
poluição - por forma a ser purificada com esses primeiros ou últimos raios
solares. Mas o conselho é extensivo a todos os teus colegas e a todas as
pessoas que queiram viver em harmonia com o grande Leão dos Céus.


Acresce, que, em pessoas mais expostas ao chamado mal de inveja, torna-se quase imperiosa essa água purificadora. Os bons amuletos também poderão proporcionar algum desse benefício. Mas isso depende do critério e da fé de cada um. Sugiro, porém, uma outra recomendação: a de, ao percorrer-se um areal, que não esteja sujo, apanharem-se umas quantas bonitas pedrinhas. Entre sete a treze. Escolher aquelas que parecerem mais curiosas ou atraentes. Depois, dessas pedras escolhidas, apertá-las na concha das mãos e tirar-lhe, uma a uma, como que a temperatura da sua irradiação ou da sua luz, ficando apenas com três. Levá-las para casa e esperar pelo dia seguinte para escolher apenas uma delas - A selecção é feita seguindo o mesmo ritual. Então, escolhido o amuleto, andar com ele no bolso, como objecto de estimação. Não é necessário colocá-lo ao peito. Esse será o vosso catalisador das boas energias e que vos poderá afastar de algumas influências negativas. Há quem use dizer umas certas palavras: é o que geralmente faço, quando me sinto num ambiente estranho ou hostil . Fi-lo várias vezes no mar, em situações de perigo, nos cerca de quarenta dias em que andei perdido. - Bom e vou terminar por aqui, desejando muitas alegrias e boa sorte à nossa rapaziada - Pois, a sua glória, também é nossa.
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