Merkel e Sarkozy dão a cara pelo Licor Beirão | expresso.pt**
Coentros não vão à mesa do Rei - é isso que deseja o empresário do licor beirão - Se assim, não fosse, não fazia a figura que fez - Já não lhe basta envolver-se em campanhas partidárias locais. Por mim, dispenso bem tal beberagem.
Longe vai o tempo em que o Licor beirão era o reclame provinciano das Estradas - Que
se identificava com a paisagem rural, tudo isso já passou à história.
Foi no tempo do seu criador - Mais genuíno e dado às suas raízes, mais terra a terra - Conservador mas cauteloso. O filho, José Redondo, envolveu-se na
política em campanhas locais (em Coimbra) e no apoio declarado a Sarkozy e Merkel. Fez uma mistura inconciliável e
intragável. Pois, enquanto um bom licor (apenas com as ervas e especiarias naturais) pode ser bem apaladado e agradar a gregos e a troianos, o mesmo já não se pode dizer se embrulhado num tão odioso cocktail - Obviamente, só se for à
fina flor dos endinheirados e seus líderes .
Licor Beirão 'envia prendas' a Merkel e Sarkozy
- Os tais que, além de já escravizarem os nossos emigrantes, aliados à extrema direita, no que já pensam é correr com eles. -Claro que, hoje em dia, na sociedade capitalista em que vivemos, e sendo esta cada vez mais agressiva, é muito difícil o trabalhador ser respeitado nos seus direitos e na garantia dos seus postos de trabalho - Em todo o caso, há que optar por um mal menor - De modo algum, serão aqueles que os exploram -
Sarkozi apoiado por Kadafi para depois o apunhalar.
"Documentos divulgados pelo site de jornalismo investigativo
francês “Mediapart” na segunda-feira afirmam que o ditador líbio Muamar
Kadafi teria pago € 50 milhões, cerca de US$ 65 milhões, em 2007, para a
ajudar a campanha presidencial do atual presidente da França, Nicolas
Sarkozy. As suspeitas sobre a doação começaram no ano passado quando
Saif, filho de Kadafi, contou ter ajudado o conservador. Sarkozy nega as acusações Kadafi doou US$ 65 milhões para eleição de Sarkozy
DITOS E ESTRATÉGIAS DE UM LICORISTA EMPRESÁRIO " IRREVERENTE"
A campanha saiu em dezenas de jornais e foi passada em várias televisões de todo o mundo. Partes dela nem saiu cá... «Já pensou porque Angela e Nicolas chegaram finalmente a um acordo?»; «Porque é que o FMI vem de visita tantas vezes a Portugal?» [risos] Um jornal alemão noticiou um encontro entre o Sarkozy e a Merkel em Paris e dizia: «Esperemos que no final eles possam beber um Licor Beirão, o licor de Portugal.»
(...)
Qual é a percentagem de orçamento que têm para publicidade?
_Desde sempre, digamos que no mínimo, 10 a 15 por cento dos proveitos são investidos na publicidade. Atualmente, até talvez um bocadinho mais.
(...)
O seu pai parecia uma pessoa à frente do seu tempo. Onde é que ele ia buscar inspiração, alguém com a quarta classe?
_Ele recebia propostas, dos desenhadores das litografias, e depois estava em causa aceitar ou não. Um criativo pode ter grandes ideias mas se ninguém as aceitar... Mas também criava: um ano mandou retirar «o licor de Portugal» e pôs «o beirão de quem todos gostam».
(...) Como é que uma pessoa como ele, anticlerical, do reviralho como diz, é o fundador do CDS aqui na Lousã?
_Como dizia o Sartre, um tipo para ser socialista aos 40 teve que ser revolucionário aos 18. Está tudo dito. Isso vai-lhe acontecer, vai acontecer com todos nós. O professor Freitas do Amaral tinha grande consideração por ele. Eu já sou um homem do PSD, fui dos primeiros, ainda sou o quinhentos e poucos, mas nunca fui a um congresso, apesar de todas as grandes campanhas aqui na região serem feitas por mim. Politicamente, a única coisa que aceitei, apesar de não ser da minha cor política, foi ser mandatário do professor Freitas do Amaral quando ele foi candidato à presidência da República.
(...)Os portugueses com menos dinheiro bebem menos ou bebem mais, para esquecer?
_É natural que bebam menos. Refletiu-se com um ligeiro decréscimo nas vendas em 2011. Cerca de 4 por cento. E como o volume de vendas para o exterior não é tanto como o interno, crescemos muito lá fora mas não compensámos a quebra interna.
Qual é a atual faturação do Licor Beirão? E quantos milhões de garrafas produzem por ano?
_Está nos 18 milhões de euros. Quatro milhões de garrafas.
UMA FORTUNA - AO TRABALHADOR A ESMOLA HABITUAL
(..)Que ordenados paga, em média?
_Os ordenados aqui não são altos, mas em média, na casa dos 900 euros.
Excertos de..O dono do licor mais irreverente de Portugal .
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