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Lisboa, Lisboa, Portugal
Desoculto nocturno é abordagem de várias questões: Ora surgindo desnudado à luz do grande leão dos céus, ora sob o manto diáfono da noite, festejando a princesa das trevas, em peregrinações, onde o piar dos mochos e o grito das raposas, são as únicas vozes que quebram o silêncio milenar de canadas e penedias, nas quais ritos e mistérios ancestrais, ainda vagueiam à solta - Envergando várias túnicas, desdobrando-me em múltiplas personagens - Ou é privilégio do poeta dos heterónimos, que só discorreu à mesa dum café ou acastelado em sua“aldeia”?..Sei que posso correr o risco de não ser tomado a sério: mas que fazer? . - Dizia-se de Florbela Espanca, que os poetas e os profetas “usam disfarces que os tornam semelhantes a tudo o que os cerca”- Quando criei este site, foi apenas a pensar nos chamados fenómenos do mundo paranormal: relatos pessoais, consequência da minha adolescência, em sabates noturnos?!.. Ou fruto de solitárias e longas experiências marítimas em calmos e tempestuosos mares?!.. Estas as interrogações que pretendi aqui abordar. Afinal, cedo constatei ser-me difícil passar indiferente à análise e à reflexão, ocasionalmente, de outros fenómenos e temas da actualidade

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - FUGA E VIDA FOLGADA ALÉM NAS CARAÍBAS - SEM VERGONHA: BANCO DO ESTADO TROCA O PARAÍSO DA MADEIRA PELO DE CAIMÃO






CGD sai da Zona Franca da Madeira e vai para o offshore das ilhas Caimão

Isto ultrapassa a vidência e a própria imaginação - É demasiado surreal para ser verdadeiro - Mas é real, descarada e subversivamente real para passar despercebido. Que a Caixa Geral de Depósitos, há muito está totalmente nas mãos da bicharada, isso não constitui qualquer novidade - Pelo menos para quem não se entorpeça com drogas ou álcoois, mantenha a mente livre e solta ou não perca o seu tempo a olhar para o balão - Até Sócrates foi compelido a meter lá um maçon da confiança de Cavaco Silva, senão, em vez de uma Face Oculta, apanhava com meia dúzia - O banco do Estado é um autêntico ninho de víboras. Onde se movimentam umas trutas e uns tubarões, em negociatas, sem o menor pudor e vergonha - Ainda não lhe aconteceu o mesmo que o BPN porque engorda à custa das poupanças que são lá depositadas, com proventos milionários para os administradores e quase a custo zero.
Lá que um banco privado, se entregue à fuga ao fisco e às maravilhas fraudulentas do capital, ainda vá que não vá - Agora um banco do Estado!! - Mas, afinal, quem é que lucra com os depósitos das reformas dos portugueses, que, de um modo geral, ali são obrigados a depositar?!... Obviamente, meia dúzia de oportunistas (para não lhe chamar gatunos) que auferem bonomias de milhões. - Fala-se que a querem privatizar - Claro, qual não é o interessado que não espreita por tão tentadora oportunidade. É, por isso mesmo, que os administradores, gozam do privilégio de poderem estar com um pé no público e outro no privado
Mas onde eu já vi um coiso destes?... - Agora, imagine-se o que é apanhar com ele no traseiro - É certamente o que espera Alberto João Jardim

O Presidente do Governo Regional das Ilhas da Madeira e Porto Santo, terá pois que contentar-se (se é que o pau ainda não lhe murchou completamente) com um bem maior e doloroso que o das Caldas - Importado directamente de algum país oriental, para se refazer do golpe de rins que a Caixa e outros bancos, se preparam para lhe deferir

A imediata debandada geral dos que apenas visam o golpismo e a chulice. Os benefícios fiscais, que usufruía a sua zona franca, nomeadamente o fim da isenção dos juros nas contas do capital exterior, ali depositado na banca - Adeus ao maná bancário. Isso vai acabar: por força de directivas da trioka europeia, só vão ser possíveis noutros paraísos fiscais - Justamente por esse facto, é para um deles, nas Ilhas Caimão, Caraíbas, que se prepara para zarpar a Sucursal Financeira Exterior da Caixa Geral de Depósitos - Vejam bem até onde vai a desfaçatez e as jogadas subterrâneas de um banco do Estado, que em vez de se tornar no mais exemplar contribuinte para o Estado, se move e escapa como uma serpente atrás de um rato.

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