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Lisboa, Lisboa, Portugal
Desoculto nocturno é abordagem de várias questões: Ora surgindo desnudado à luz do grande leão dos céus, ora sob o manto diáfono da noite, festejando a princesa das trevas, em peregrinações, onde o piar dos mochos e o grito das raposas, são as únicas vozes que quebram o silêncio milenar de canadas e penedias, nas quais ritos e mistérios ancestrais, ainda vagueiam à solta - Envergando várias túnicas, desdobrando-me em múltiplas personagens - Ou é privilégio do poeta dos heterónimos, que só discorreu à mesa dum café ou acastelado em sua“aldeia”?..Sei que posso correr o risco de não ser tomado a sério: mas que fazer? . - Dizia-se de Florbela Espanca, que os poetas e os profetas “usam disfarces que os tornam semelhantes a tudo o que os cerca”- Quando criei este site, foi apenas a pensar nos chamados fenómenos do mundo paranormal: relatos pessoais, consequência da minha adolescência, em sabates noturnos?!.. Ou fruto de solitárias e longas experiências marítimas em calmos e tempestuosos mares?!.. Estas as interrogações que pretendi aqui abordar. Afinal, cedo constatei ser-me difícil passar indiferente à análise e à reflexão, ocasionalmente, de outros fenómenos e temas da actualidade

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TRIBUTO AO DESAPARECIDO RUI PEDRO - O MENINO AMADO DE LOUSADA



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Rui Pedro: PJ/Porto desconhece qualquer nova diligência sob

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Ó surdos e trágicos caminhos
aos quais nem os inocentes escapam!
Ó pobre e desditoso rapaz! - Infeliz Rui Pedro!
Ó desventurada criança, sacrificado miúdo! -
Nunca te vi antes e nem depois te conheci.
Mas, só de olhar para a tua fotografia,
aquela imagem que as televisões e os jornais, têm divulgado,
fico com a impressão, de quão alegre, risonho e querido
eras dos teus pais, dos colegas com quem brincavas, teus sinceros amigos


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Espero porém que neste momento,
em que te invoco, sozinho
recolhido no silêncio do meu quarto,
nesta noite húmida e fria de Novembro,
que lá fora já descai para a madrugada,
seja qual for o lugar onde te encontres,
algures lá pelos altos céus, lá pelas lonjuras
do distante firmamento,
lá pelas distantes alturas
onde teu corpo e espírito, acredito eu,
voa solto e transformado num alegre passarinho,
sim, estejas ainda em vigília, lá pelo alto céu,
vendo e ouvindo, o drama imenso
que povoa as noites e as madrugadas dos teus pai


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- Sim, porque, fisicamente, pousado sobre a superfície da terra,
só a tua memória encontrará pouso seguro e não se extinguirá!...
Teu reino agora é o da revelação dos anjos que anunciam a luz...
Sem com isto querer gerar qualquer tipo de desesperança,
descrença ou desanimo nas imensas saudades, intactas
que permanecem em quem ainda és tão amado e tão querido,
e tão sentida é a dor da tua ausência,
compreenderás - juvenil alma - que pessoalmente eu não acredito
que teu corpo, por cá, seja na terra ou sobre os mares,
ainda se encontre algures vivo



Talvez seja cruel por mim afirmar, com tão prosaica sinceridade,
o que me diz o mediúnico instinto - Mas verás que não minto
e que não é outro senão este o meu genuíno pensamento,
- E eu sei que, tu, lá de longe, dos confins dos astros,
segues atentamente o drama angustiante
dos que ainda hoje sofrem e se angustiam
em infindas saudades - Oh que maior sofrimento
e tortura, meu Deus! - Que maior calvário o dos pais, cujas vidas
ainda gravitam, giram e te procuram em viagens erráticas por este mundo!-
Sim, saberás, Rui Pedro, que é bem verdade
o que tu sabes, o que tu contemplas e aquilo que eu digo





Ó malvado destino! que tão cedo roubaste e levaste
alma ingénua e infantil para a outra vida!... - Maldito,
sobretudo o falso amigo, o prostituto insensível e verdugo,
que traiçoeiramente convida o inocente rapazinho,
como se fosse o comparsa ideal para aliciante e perverso prostibulo,
mas depois arma cilada, apunhala quem nele cegamente confia,
e, caçada a ingénua e infeliz presa, saciado de avidez dissoluta e avara
atira-se como lobo esfaimado, devora-a, sufoca-a, conspurca-a, esmaga-a e mata-a!
E, ainda, por cima, à indefesa vítima, como mortalha, afoga-a e oculta-a
atando o corpo em peso de pedra, atirando-o à fundura
de líquida cisterna! - Oh ínvia e funesta sorte!
- Macabra e ignóbil pedofilia!
Horrível e trágica morte!



Mas, oh, adorável criança,
que ainda tão nitidamente persistes na memória
dos que te lembram, invocam e amam!
Se acaso ainda te mantiveres no reino dos vivos
se ainda caminhares, perdido e algures por algum lado,
sim, vamos imaginar ou supor isso,
pois a esperança não morre e é sempre a última a despedir-se,
então, não te demores, ó Rui, apressa-te e regressa!
Que um clarão irradiando dos astros te ilumine a mente e incida
nos teus olhos, te faça encontrar o caminho da casa paterna!



Não hesites, vem ao encontro dos teus pais!
Mata-lhes as imensas saudades!
Vem folgar e conviver com os teus amigos!
Correres solto ao vento, tal como então folgavas e corrias,
antes da mão que te traiu te forçar à ignóbil separação.
- Oh, como há gente capaz de fazer tanto mal!
Vem, vem ao encontro do fraterno olhar
daqueles que verdadeiramente te amam!
Vem correr ao vento e folgazar!
Vem sossegar-lhes o angustiado coração,
sob a luz imensa dos prados da tua amada terra natal.

Luís de Raziell






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"Jovem desapareceu em 1998 de Lousada. O Ministério Público acusou do crime de rapto Afonso Dias, a última pessoa a ser vista com Rui Pedro

O Ministério Público encerrou o caso do jovem Rui Pedro, desaparecido há 11 anos de Lousada. Afonso Dias, a última pessoa vista com Rui Pedro, foi acusada do crime de rapto. Segundo a acusação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a que o DN teve acesso, a investigação analisou diversas informações e pistas sobre o paradeiro de Rui Pedro, nomeadamente no estrangeiro. Porém, nenhuma delas se mostrou consistentes o c
A acusação do DCIAP baseia-se em testemunhos de pessoas que viram Rui Pedro no dia do desaparecimento, apresentando uma reconstituição dos seus últimos movimentos na companhia de Afonso Dias. Um dos testemunhos é de uma prostituta que afirmou ter sido paga por Afonso Dias para ter relações sexuais com o menor no dia 4 de Março de 1998. Porém, dado o estado em que Rui Pedro se encontrava, "muito nervoso", descreveu, decidiu não consumar o acto, devolvendo o menor a Afonso. A partir deste momento, nunca mais ninguém viu o jovem"MP avança com acusação n

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PORTUGAL - BÓSNIA - O BENTO VAI BENTAR E VAMOS GANHAR ...

BÓSNIA- PORTUGAL - BENTO NÃO VAI À BENTA MAS QUER GANHAR.

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