Considerado, o Embaixador de Barroso, num dos maiores pólos de atração
turística desta região. António Lourenço Fontes é padre, escritor, hoteleiro, é
um homem solidário e estudioso das plantas e ervas, emprestou o nome ao
Ecomuseu e o seu nome também já é marca de vinho e de um licor com ouro.
“A junção do sagrado e do profano protagonizado por um padre deu mais-valia e chamariz ao congresso. Foi como que a arte de sacralizar o profano e profanar o sagrado”, afirma o sacerdote que nasceu em Cambezes do Rio, em 1940.
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XXV Congresso de Medicina Popular - Vilar de Perdizes
O Chavão do Padre Comunista ou do Padre Socialista, ainda incomoda as mentes mais retrógradas
A patifaria que fizeram ao Congresso de Medicina Popular em Vilar de Predizes, que decorreu nos primeiros quatro dias de Setembro, é vergonhoso: - só lhes faltou levar um barril de gasolina e uns molhos de giestas secas para atearem o fogo aos pacíficos participantes.
Faz lembrar os criminosos velhos tempos da inquisição. Ainda existem mentes demasiado venenosas e retrógradas. Se fosse numa junta de freguesia de uma câmara do Porto ou de Coimbra, creio que não lhe teriam feito aquela pirataria. Estavam lá todas as televisões em peso. E não teriam enviado uma brigada de inspectores da ASAE e Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo, a passarem multas e a apreenderem os produtos dos curandeiros. Vê-se mesmo que é obra das forças mais racionarias e odiosas, com vista atingirem pessoas que, politicamente, espiritualmente e sociologicamente, tem outra maneira de se ligar ao povo e de ver o mundo - o profano, o religioso e o místico.
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A igreja, os lobbis farmacêuticos – e certas forças politicas de direita – olha o Padre Fontes, com a mesma desconfiança que era olhado, no tempo de Cavaco Silva, Dom Manuel Martins – O Bispo que defende que a “A Igreja faz festas muito bonitas e esquece-se de vir para o meio daqueles que sofrem. Tem acordado muito, mas as atitudes que tem tomado são mais no sentido da assistenciazinha, da caridadezinha. Tem de ir mais longe. Ela mesma tem que dar sinais.”
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Sinais – “Devíamos ser capazes de vender esse ouro todo que anda ao pescoço dos santos nas procissões. Os cordões e os anéis que o povo quer ver pendurados nos santos, para que prestam? Podem prestar para um salteador, mas não para um santo. Porque não vendemos isso tudo, deixando só as coisas de valor histórico e artístico? A Igreja é um grande sinal do amor de Deus no mundo e deve reflectir o rosto materno de Deus.”Nesta hora: D Manuel Martins e a crise social
O BISPADO PORTUGUÊS – ULTRA.CONSERVADOR NA SUA QUASE MAIORIA – E O VATICANO, QUE NÃO É CAPAZ DE DAR SINAIS DE ABERTURA AO CELIBATO E A OUTROS DOGMAS, SÓ AINDA O NÃO EXPULSOU (O MANDOU PARA A FOGUEIRA), PORQUE NÃO PÔDE
.O Padre António Fontes é uma figura muito popular na região do barroso – E um antropólogo e sociólogo, com prestígio nacional e internacional. Ele tem sido o organizador e o grande dinamizador do Congresso de Medicina Popular, que, desde há 25 anos, se realiza em Vilar de Perdizes, uma freguesia do Concelho de Montalegre – Mas não deverá ser, com certeza, das figuras da igreja, mais gradas do Bispado Português e do Vaticano – E, se ainda não foi ex-comungado é porque, a sua popularidade e o seu prestígio, assusta a igreja, além de que, as vocações, cada vez mais escasseiam – Não o afrontam, pois sabem que o povo de barroso e não só, tem por ele, dir-se-ia a veneração de um sábio e de um homem milagreiro – Vêm nele os mesmos poderes de um Padre Cruz - Acreditam que “tenho podres”. Mas eu tenho é saber”
Não fundou a Casa do Gaito mas é o fundador do Jardim de Infância, dirige o Centro Social Paroquial, tem desenvolvido acção interventiva e meritória em várias instituições de solidariedade social e de assistência medica – É um pregador dos evangelhos de Cristo (não da farsa e da hipocrisia mas dos bons exemplos do verdadeiro Cristo) e um homem de cultura: quer como conferencista, jornalista, investigador, escritor, contista, historiador, que muito tem contribuído para a promoção e divulgação das terras e cultura Barrosã, da região transmontana
"Na minha vida de cidadão e de padre sempre procurei aprender a ser igual a mim mesmo, abrindo-me à luz, venha ela donde vier, de dentro e de fora da igreja.
Com o decorrer de anos e da minha acção interventiva o povo estimulou-me, cada dia mais, marcando-me o rumo a seguir no bem da cultura regional. – In QUEM É O PADRE FONTES - 31/1/2006 - Padre Fontes.
BRUXAS E CURANDEIROS FORAM UM SUCESSO – DIZ A MEDIA E QUEM LÁ ESTEVE.
«No desfecho das “bodas de prata” do Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, padre Fontes acredita que «esta edição ultrapassou expectativas». Temas polémicos em debate, expositores diversos para visitar, animação contínua, de tudo um pouco houve neste cartaz que continua a seduzir centenas de visitantes.
Durante quatro dias, Vilar de Perdizes, aldeia do concelho de Montalegre, acolheu o XXV Congresso de Medicina Popular. Provenientes de vários pontos do país e até do estrangeiro, muitos foram os que se deslocaram ao local para assistir a um conjunto de atividades estreitas ao chamariz do oculto"
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«TEM MUITO “PESO”»
Rosto da iniciativa, padre Fontes lembra o quanto este evento «pesa na publicidade do concelho, na promoção da região, na troca de culturas…». É um congresso que reúne e «mistura o rural com o urbano, o sagrado com o profano, a juventude com a terceira idade, os analfabetos com os letrados e isso vale muito», explica o pároco.
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BALANÇA A FAVOR
Tendo em mente que «no passado o congresso decaiu alguma coisa», conta padre Fontes, «este ano tinha-se a mesma perspetiva, a mesma ideia», adianta. Porém, esta jornada «ultrapassou as expetativas» que se tinham criado, abona. O bom tempo «ajudou e trouxe mais gente, embora menos expositores». A animação foi «muito mais rica em relação a anos anteriores, combinada entre grupos de teatro e musica», destaca a figura incontornável deste cartaz. Em suma, «tudo contribuiu para o peso positivo da balança de valores deste congresso»*XXV Congresso Medicina Popular - «Dever cumprido!» *
Como surgiu a ideia de criar este evento?
Nasceu com a medicina científica aqui de Barroso. Havia jovens médicos que não conheciam a tradição local e eu quis dizer-lhes que devemos respeitar a nossa cultura, transmiti-la, conservá-la e não ridicularizá-la. Isso era o que estava a acontecer por parte de alguns que, não conhecendo, pensavam que o saber popular não tinha valor nenhum. Eu para alertar, não só os médicos mas também as pessoas da aldeia e outros meios à volta, que a nossa região tinha valores culturais ligados às plantas, aos chás, às ervas, aos tratamentos, à medicina caseira organizei o congresso. Tentei demonstrar e cativar as pessoas para a preservação dos valores que já referi e assim começou..«Congresso é um milagre!»
"O Barroso é um mundo de utopias.Isolado pelas montanhas é visto, pelo resto do mundo, como um espaço irreal.
Talvez possa, também, parecer a vida de um padre, que aí tenta fazer o céu. O céu na terra, visível, para que os seus paroquianos possam desfrutar dele. isto não agrada aos que pensam aos que pensam que o céu deve estar bem long" - In João Gomes - do livro ANTÓNIO FONTES - Causas e Casos de um Padre Barrosão.
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,QUEM É O PADRE FONTES - 31/1/2006 - Padre Fontes"O Barroso é um mundo de utopias.Isolado pelas montanhas é visto, pelo resto do mundo, como um espaço irreal.
Talvez possa, também, parecer a vida de um padre, que aí tenta fazer o céu. O céu na terra, visível, para que os seus paroquianos possam desfrutar dele. isto não agrada aos que pensam aos que pensam que o céu deve estar bem longe - In João Gomes - do livro ANTÓNIO FONTES - Causas e Casos de um Padre Barrosão.
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