Esta é a história do Nabo
É RISONHO
GOSTA DE CARNAVAL
MAS NÃO TREINA
FUTEBOL -
Texto adaptado a um cartume
GOSTA DE CARNAVAL
MAS NÃO TREINA
FUTEBOL -
Texto adaptado a um cartume
de António - Expresso Pub. em Maio de 1993
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.Acabo de ouvir o relato dos dez minutos finais do jogo Brasil-Portugal através do Rádio Clube Português. A primeira parte via-a integralmente pela TVI - Confesso, que, desde o princípio do jogo sem grande entusiasmo. Tinha o pressentimento que ia ser uma noite para esquecer e não me enganei. Preferi vir para o computador do que estar assistir a mais uma desilusão. Eu nunca admirei Carlos Queiroz - Mesmo quando ele teve algum sucesso com a geração de Luís Figo., Rui Costa, João Pinto, entre outros. Pois entendi esse sucesso - não propriamente devido ao mérito do seleccionador - mas às excepcionais qualidades dessa ínclita geração. Ele não passa de um preparador físico. De parvo não tem nada mas não vejo nele qualidades de um homem inteligente. Faz-me lembrar um pouco a história do rei vai nu. Se dúvidas existiam, foram agora dissipadas.: porque as qualidades de Carlos Queirós são outras. São as de um Professor de Educação Física e não de treinador de futebol -
Fala bem o inglês e tem visual - É o seu maior capital. Tem boa "fachada" e há muito quem se saiba defender assim. Mas exprimido o "caco" não dá nada. Com ele não será tanto assim, mas deve andar lá perto. Penso que foi um crasso erro ter abandonado o Manchester - Como auxiliar do treinador estava ali muito bem. Tinha um bom emprego garantido. A sua ambição no futebol ( a lugares de destaque) fica irremediavelmente comprometida.
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Mas tem que se resignar ( ou mudar de profissão) porque nem todos podem aspirar a ser Mourinhos. Ele tinha (tem)essa ilusão: porque, além de fraco de inteligência, é um bocado vaidoso. E a vaidade é também um sinal de fraqueza. Ofusca as capacidades de discernimento - Ainda se fosse uma vaidade baseada numa manifestação de força de carácter genuína e lúcida? (como a que caracteriza Mourinho) Mas não. Ele não tem talento. É incapaz de transmitir força anímica e confiança aos jogadores. Faz boas leituras do desafio mas só quando o jogo termina. É treta e patuá. Mais nada. Mas, pelos vistos, tais ilações não lhe servem de lição. Esta é a minha visão a nível da mediunidade - a de que jamais será um grande treinador .O seu lugar é tão somente o de adjunto: aí é que está bem. E aí até faz boa figura. É nesse âmbito que o máximo da sua competência se afirma.
Desejo-lhe boa sorte - Mas não basta: pois o que se há-de fazer quando as pessoas não estão talhadas para certas profissões e teimam exercê-las?!.. -
Espero que, para sua felicidade e daqueles que ainda consegue iludir, retire a ideia definitivamente da cabeça - E quanto antes! Não vale a pena protelar a decisão por muito mais tempo - as boas oportunidades como treinador de futebol foram frutos de felizes circunstâncias mas dificilmente poderão vir a repetir-se. Era bom que ele fosse capaz de fazer esse juízo. Só que lhe falta o tal rasgo de inteligência e de interiorização para que se aperceba. Mas se não for ele a fazê-lo( que não faz, ele não tem a modéstia para o reconhecer ), há pois que pôr estas pessoas no seu lugar certo -
O Futebol português merece melhor timoneiro e não se deve compadecer nem ficar prisioneiro destes pseudo-profetas - Pessoalmente gostaria que fosse um português - e há treinadores na diáspora ( e até cá dentro) que poderiam cumprir cabalmente com esse desempenho. Mas, seja como for, Carlos Queiroz é um caso arrumado - Um dos maiores blefes do futebol português de sempre.
Conheço o Presidente da FPF desde os anos oitenta, quando era um habitual frequentador do Botequim da Natália Correia - Na altura tive oportunidade de falar com ele várias vezes - Apreciei a sua cultura e a sua sensibilidade - Era então deputado pelo PPD - e creio que já tinha algumas ligações ao futebol. Pelo menos, ao lado dele, costumava sentar-se um dirigente da Federação É um bom conversador e uma excelente pessoa.
Fiquei muito contente quando soube que G.M. havia sido nomeado para tão prestigiadas funções. Pois é das tais pessoas cuja ascensão acontece naturalmente e por mérito próprio - Sim, tem uma missão a cumprir: é outro dos predestinados - Agora cabe-lhe é ver-se livre dos fiascos que lhe apareçam pelo caminho - E Carlos Queirós é um deles.
O futebol português tem um dever de gratidão para com este Professor . Teve um papel importantíssimo na formação de jovens jogadores, que deu notáveis frutos. Aliás, que todos lhe reconhecemos. Mas também que não se esqueça que o êxito se ficou a dever em grande parte à excepcional categoria da matéria humana que tinha ao seu dispor. Agora falta-lhe lá um Figo, um Rui Costa, entre outros, e, sobretudo, de sua parte, as qualidades técnicas que possam suprir essa lacuna - E aí é que ele não é capaz. Se fosse noutro país, ou ele se demitia ou era imediatamente demitido. Ele não o faz - julga-se um super-herói. A culpa não é dele ( pensa) mas dos jogadores. E Madail é bom demais: tem um coração demasiado generoso e, pelo que vejo, prefere auto-flagelar-se - Só que, depois, talvez seja mesmo tarde de mais: e a flagelação nos atinja a todos nós.
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.Acabo de ouvir o relato dos dez minutos finais do jogo Brasil-Portugal através do Rádio Clube Português. A primeira parte via-a integralmente pela TVI - Confesso, que, desde o princípio do jogo sem grande entusiasmo. Tinha o pressentimento que ia ser uma noite para esquecer e não me enganei. Preferi vir para o computador do que estar assistir a mais uma desilusão. Eu nunca admirei Carlos Queiroz - Mesmo quando ele teve algum sucesso com a geração de Luís Figo., Rui Costa, João Pinto, entre outros. Pois entendi esse sucesso - não propriamente devido ao mérito do seleccionador - mas às excepcionais qualidades dessa ínclita geração. Ele não passa de um preparador físico. De parvo não tem nada mas não vejo nele qualidades de um homem inteligente. Faz-me lembrar um pouco a história do rei vai nu. Se dúvidas existiam, foram agora dissipadas.: porque as qualidades de Carlos Queirós são outras. São as de um Professor de Educação Física e não de treinador de futebol -
Fala bem o inglês e tem visual - É o seu maior capital. Tem boa "fachada" e há muito quem se saiba defender assim. Mas exprimido o "caco" não dá nada. Com ele não será tanto assim, mas deve andar lá perto. Penso que foi um crasso erro ter abandonado o Manchester - Como auxiliar do treinador estava ali muito bem. Tinha um bom emprego garantido. A sua ambição no futebol ( a lugares de destaque) fica irremediavelmente comprometida.
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Mas tem que se resignar ( ou mudar de profissão) porque nem todos podem aspirar a ser Mourinhos. Ele tinha (tem)essa ilusão: porque, além de fraco de inteligência, é um bocado vaidoso. E a vaidade é também um sinal de fraqueza. Ofusca as capacidades de discernimento - Ainda se fosse uma vaidade baseada numa manifestação de força de carácter genuína e lúcida? (como a que caracteriza Mourinho) Mas não. Ele não tem talento. É incapaz de transmitir força anímica e confiança aos jogadores. Faz boas leituras do desafio mas só quando o jogo termina. É treta e patuá. Mais nada. Mas, pelos vistos, tais ilações não lhe servem de lição. Esta é a minha visão a nível da mediunidade - a de que jamais será um grande treinador .O seu lugar é tão somente o de adjunto: aí é que está bem. E aí até faz boa figura. É nesse âmbito que o máximo da sua competência se afirma.
Desejo-lhe boa sorte - Mas não basta: pois o que se há-de fazer quando as pessoas não estão talhadas para certas profissões e teimam exercê-las?!.. -
Espero que, para sua felicidade e daqueles que ainda consegue iludir, retire a ideia definitivamente da cabeça - E quanto antes! Não vale a pena protelar a decisão por muito mais tempo - as boas oportunidades como treinador de futebol foram frutos de felizes circunstâncias mas dificilmente poderão vir a repetir-se. Era bom que ele fosse capaz de fazer esse juízo. Só que lhe falta o tal rasgo de inteligência e de interiorização para que se aperceba. Mas se não for ele a fazê-lo( que não faz, ele não tem a modéstia para o reconhecer ), há pois que pôr estas pessoas no seu lugar certo -
O Futebol português merece melhor timoneiro e não se deve compadecer nem ficar prisioneiro destes pseudo-profetas - Pessoalmente gostaria que fosse um português - e há treinadores na diáspora ( e até cá dentro) que poderiam cumprir cabalmente com esse desempenho. Mas, seja como for, Carlos Queiroz é um caso arrumado - Um dos maiores blefes do futebol português de sempre.
Conheço o Presidente da FPF desde os anos oitenta, quando era um habitual frequentador do Botequim da Natália Correia - Na altura tive oportunidade de falar com ele várias vezes - Apreciei a sua cultura e a sua sensibilidade - Era então deputado pelo PPD - e creio que já tinha algumas ligações ao futebol. Pelo menos, ao lado dele, costumava sentar-se um dirigente da Federação É um bom conversador e uma excelente pessoa.
Fiquei muito contente quando soube que G.M. havia sido nomeado para tão prestigiadas funções. Pois é das tais pessoas cuja ascensão acontece naturalmente e por mérito próprio - Sim, tem uma missão a cumprir: é outro dos predestinados - Agora cabe-lhe é ver-se livre dos fiascos que lhe apareçam pelo caminho - E Carlos Queirós é um deles.
O futebol português tem um dever de gratidão para com este Professor . Teve um papel importantíssimo na formação de jovens jogadores, que deu notáveis frutos. Aliás, que todos lhe reconhecemos. Mas também que não se esqueça que o êxito se ficou a dever em grande parte à excepcional categoria da matéria humana que tinha ao seu dispor. Agora falta-lhe lá um Figo, um Rui Costa, entre outros, e, sobretudo, de sua parte, as qualidades técnicas que possam suprir essa lacuna - E aí é que ele não é capaz. Se fosse noutro país, ou ele se demitia ou era imediatamente demitido. Ele não o faz - julga-se um super-herói. A culpa não é dele ( pensa) mas dos jogadores. E Madail é bom demais: tem um coração demasiado generoso e, pelo que vejo, prefere auto-flagelar-se - Só que, depois, talvez seja mesmo tarde de mais: e a flagelação nos atinja a todos nós.
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